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Debate virtual aborda diretrizes públicas da geração de energias renováveis

Na última terça-feira, 25 de maio, a coordenadora regional da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar) e diretora da Solled Energia, Mara Schwengber, representou a entidade durante o Sergs Debates, evento virtual promovido pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul. A pauta abordou a revisão da resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) 482/12, ao Projeto de Lei 5829 e aos impactos na geração de energia solar distribuída no Brasil. O debate, transmitido por meio de ferramenta de videoconferência, contou com a participação de representantes e organizações ligadas ao assunto.

De acordo com Mara, os convidados debateram de forma construtiva sobre assuntos pertinentes à evolução da geração distribuída, com foco na energia solar. “Aprofundamos as diretrizes públicas, com temas relativos às normativas regulatórias, distribuição democrática e formas de estímulos para novos projetos”, relatou. Na oportunidade, ela destacou o trabalho da ABSolar em representar o setor e tudo o que abrange o seu desenvolvimento.

A coordenadora falou sobre a importância da energia solar fotovoltaica no Rio Grande do Sul, em que no mesmo dia, o Estado se tornou o 2º no ranking brasileiro, com 700 MW de potência instalada. O segmento solar em solo gaúcho é responsável por R$ 3,5 bilhões em investimentos, mais de 20 mil novos empregos, mais de 65 mil unidades instaladas, em que praticamente 100% dos municípios gaúchos já têm sistemas fotovoltaicos.

Em sua fala, Mara destacou o perfil do Rio Grande do Sul, que não possui projetos de grande porte, em linha com o defendido pela ABSolar, com investimentos em micro e minigeração distribuída e com proposta normativa em discussão no debate virtual, que é popularizar a geração distribuída e democratizar o acesso à energia solar. Além disso, ela ressaltou sobre as oportunidades do segmento através deste projeto de lei, que possivelmente será votada esta semana.

A ABSolar defende a proposta da emenda do PL 5.829/2019, em que a cobrança na injeção de energia elétrica na rede seja de 13,5% da tarifa de eletricidade, bem como o momento de mudança da regra seja após 10% de participação do setor no atendimento ao mercado de energia elétrica de cada distribuidora. “O apoio governamental e a segurança jurídica e regulatória da medida também são pontos muito importantes desta discussão”, ressaltou Mara.

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