Em termos técnicos é impossível falar de descarbonização sem falar de energia limpa.
Como os combustíveis fósseis são os grandes responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa como o CO2, a descarbonização passa pela substituição dos combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis.
Fique ligado no artigo que preparamos, através dele você saberá tudo sobre a descarbonização.
Se interessou né? Continue a leitura!
O que é a descarbonização?
O dióxido de carbono (CO2) é liberado na atmosfera sempre que combustíveis fósseis como carvão e petróleo são queimados.
À medida que o dióxido de carbono se acumula e forma os chamados buracos de ozônio, uma camada que protege a superfície da Terra dos raios solares, altera a atmosfera ao redor do nosso planeta.
A saúde das pessoas, assim como o meio ambiente, pode ser prejudicada pelos gases produzidos pelos carros movidos a gasolina ou diesel e outras fontes de poluição.
De fato, o dióxido de carbono é um dos principais contribuintes para o aquecimento global que está ocorrendo atualmente.
Nesse caso, a descarbonização refere-se a um esforço de longo prazo para reduzir e, eventualmente, eliminar as emissões de dióxido de carbono das ações de indivíduos e empresas. Isso é possível se você adotar várias mentalidades, como mudar para fontes de energia renováveis no lugar de combustíveis fósseis.
Para que serve?
Encontrar formas de reduzir a emissão de gases de efeito estufa durante a produção de energia é necessário para a descarbonização da indústria.
A geração de energia tornou-se cada vez mais necessária à medida que as cidades cresciam e a tecnologia avançava, mas a fonte de energia primária ainda é de combustíveis fósseis.
À medida que essa queima aumentava, os gases de efeito estufa liberados pela queima de combustíveis fósseis começaram a causar mudanças climáticas, aumento da temperatura da terra e aumento de problemas respiratórios.
Nesse cenário de mudanças climáticas significativas, a ascensão da descarbonização visa difundir alternativas energéticas limpas.
Qual a relação entre descarbonização e sustentabilidade?
Tenho certeza que você já ouviu falar do termo “sustentabilidade”. Você já parou para pensar no que esse conceito realmente significa?
Reduzir o uso de recursos naturais e os danos ambientais causados pela atividade humana é conhecido como sustentabilidade.
Isso significa que, como a ciência tem demonstrado, o comportamento humano tem um impacto negativo no meio ambiente, prejudicando outros animais e plantas e representando uma ameaça a toda a vida na Terra.
Como resultado, a sustentabilidade surgiu como uma necessidade atual, visando minimizar essas consequências a fim de manter a terra habitável.
A sustentabilidade tem um novo aliado na descarbonização. Em parte, isso se deve ao fato de que as emissões de dióxido de carbono estão entre as repercussões ambientais mais prejudiciais da atividade humana.
Essas taxas de emissão de CO2 podem ser reduzidas quando pessoas e organizações visam ativamente reduzir essas taxas de emissão de CO2, o que, por sua vez, pode minimizar esses impactos e contribuir para a sustentabilidade global.
Como funciona a descarbonização na prática?
A descarbonização é uma questão crítica e você já deve saber disso.
Como resultado, é o momento perfeito para aprender como colocá-lo em ação em sua vida pessoal, bem como em sua carreira profissional.
A redução de resíduos, principalmente de matérias-primas, é um dos primeiros métodos a serem implementados nesse sentido.
Isso se deve ao fato de que quanto mais resíduos há, mais recursos são desperdiçados desnecessariamente.
Quando um produto, como um copo, é jogado fora, você também “joga fora” todo o dióxido de carbono que foi gerado durante sua fabricação, resultando em um aumento ainda maior da carbonização.
O aumento da eficiência na indústria também é um método empregado regularmente para evitar preços excessivos de matéria-prima e energia.
A produção de um novo produto produz muito mais CO2 do que a reciclagem de materiais, tornando-se um método extremamente eficaz.
A energia renovável, por outro lado, está se tornando cada vez mais importante no processo de descarbonização.
Historicamente, muito dióxido de carbono é liberado no meio ambiente como resultado da geração de eletricidade, como resultado, a demanda por eletricidade cresce com o tempo.
Por isso, investir na descarbonização e manter o foco na sustentabilidade global pode ser realizado em parte por meio do uso de fontes de energia renováveis, como a energia solar.
Protocolo de Kyoto
Um acordo de cooperação global conhecido como Protocolo de Kyoto foi assinado em 1997 em Kyoto, no Japão. Seu principal objetivo era desacelerar o aquecimento global, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono.
Para conseguir isso, os países desenvolvidos receberam metas de redução a serem cumpridas. Em comparação com os valores de 1990, previa-se que as emissões cairiam 5,2%.
Embora nem todas as nações industrializadas tenham ratificado o acordo, inclusive os Estados Unidos, ele entrou em vigor em 2005. O Brasil cumpriu o Protocolo de Kyoto apesar de não ser obrigado a aderir às metas. As medidas foram estendidas em 2012, mas o Acordo de Paris acabou tomando seu lugar.
Bons movimentos de descarbonização
De acordo com as boas projeções, os Estados Unidos concordaram em reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2030, por exemplo.
De acordo com o ano de 2005, a América do Norte é o segundo maior emissor de dióxido de carbono (CO2) equivalente em volumes gerais e o primeiro maior emissor de CO2 equivalente per capita.
Desde 2008, a China é o país com maior volume de emissões de CO2. O país, por outro lado, ocupa a 48ª posição quando as emissões são divididas pela população.
O bloco de países da União Europeia também são uma figura importante e mostrou progresso na redução das emissões de gases de efeito estufa no ano passado.
A União Europeia estabeleceu recentemente uma meta de reduzir as emissões de carbono em 55% até 2030 em uma reunião climática organizada pelos Estados Unidos.
As emissões de dióxido de carbono em sua economia serão zero até 2050 na UE, assim como na América do Norte e em outros países com indústria significativa.
Quais são os benefícios da descarbonização?
Há inúmeras vantagens em investir na descarbonização, principalmente para as empresas. Agora que você já conhece os mais importantes:
- Contribua para o bem-estar social e ambiental;
- Reduz as despesas porque a energia renovável é mais rentável a longo prazo;
- Auxilia no crescimento de indústrias economicamente sustentáveis
- Pode resultar em incentivos fiscais e certificados de sustentabilidade para o empreendimento.
Quais são os principais desafios para a descarbonização?
Perante a tantas vantagens, é razoável perguntar: “Por que não somos sustentáveis?”
Apesar do fato de que este é um tópico extremamente complicado, a resposta a esta pergunta não é única.
A descarbonização é um processo complexo, e reconhecer alguns dos principais obstáculos ajudará você a aprender como superá-los.
- Apesar do fato de que a descarbonização economizaria dinheiro a longo prazo, ela precisa de um grande gasto inicial.
- A descarbonização não pode prosseguir sem o desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente na área de motores;
- Ainda há uma falta de entendimento sobre a descarbonização que impede muitos indivíduos de investir nela.
- As pessoas devem ser educadas e incentivadas a investir em uma cultura sustentável para ampliar a descarbonização.
Para alcançar um futuro mais sustentável, a descarbonização é um passo crítico.
Por isso, apesar de ser uma ideia relativamente obscura, espera-se que ela cresça em popularidade e importância ao longo do tempo, tanto entre indivíduos quanto dentro de empresas e setores.
Enfim, é hora de repensar como você produz e vive, para que possa investir na descarbonização agora mesmo.
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