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Posso gerar Energia à noite?

Em relação à Energia Solar, a pergunta mais frequentemente feita é: “O sistema funciona à noite?”

Esta é uma pergunta legítima; afinal, a energia solar é dependente do sol, e é natural que as pessoas se preocupem com o que acontece com a energia gerada quando não há sol ou o sol é obscurecido pelas nuvens. Para melhor explicar o assunto, desenvolvemos este artigo, que responderá a pergunta “posso gerar energia à noite?”. Bem como falaremos sobre os fatores que influenciam a produção de energia elétrica a partir de painéis solares e como eles funcionam.

Antes de tudo, realmente posso gerar Energia à noite?

Um sistema fotovoltaico pode continuar a gerar eletricidade mesmo quando o céu está encoberto, porém no caso noturno, não o suficiente para acionar o inversor. É evidente que, neste caso, a eficiência energética é reduzida devido à cobertura de nuvens.

Isto se deve ao fato de que a incidência dos raios solares sobre uma placa fotovoltaica é diretamente proporcional à quantidade de energia produzida. A produção indireta de energia solar é aumentada quando há uma maior incidência direta de luz solar sobre a superfície das placas. Em contraste, uma menor incidência de radiação solar resulta em uma redução na quantidade de energia produzida.

Entretanto, é importante lembrar que mesmo à noite, uma porção da radiação solar atravessa a camada de nuvens e atinge as placas solares, onde é convertida em energia elétrica, mas não acionando o inversor. Pela segunda vez, foi realizado um levantamento estatístico no Brasil, que mede o número médio de horas de sol diárias produtivas em cada microrregião do país. Assim, cada projeto de geração de energia fotovoltaica leva em conta o município onde será instalado e, dependendo da quantidade de radiação solar média recebida pelo local, a diferença na radiação solar é compensada pela instalação de mais ou menos painéis solares, conforme o caso.

Alguns fatores que têm um impacto na produção de Energia Solar

Além do impacto direto dos raios solares sobre o coletor solar, há uma variedade de outros fatores que influenciam a produção de energia elétrica por um sistema movido a energia solar. Além disso, a alta temperatura é um desses fatores que contribuem para isso. O calor excessivo, ao contrário da crença popular, tem mostrado ter um impacto negativo na produção de energia solar.

As temperaturas muito altas têm demonstrado reduzir a eficiência do sistema de painéis solares. Cidades com temperaturas mais amenas alcançam um nível de produção marginalmente maior do que as cidades com as mesmas características de radiação, mas com temperaturas mais altas, de acordo com a Agência Internacional de Energia.

Este fenômeno ocorre como resultado de mudanças na maneira como a eletricidade flui em um circuito elétrico causadas por mudanças na temperatura. As altas temperaturas fazem com que a resistência do circuito aumente, resultando em uma redução na eficiência. Outro fator que deve ser mencionado é o papel que a chuva desempenha na eficiência energética do gerador movido a energia solar. Por um lado, nuvens pesadas reduzem a intensidade da radiação solar, mas, por outro lado, ajudam na limpeza das placas de radiação solar.

Dependendo da quantidade de poeira que se acumulou nas placas, a produção de energia pode ser reduzida em até 30%. A chuva é um excelente aliado na remoção desta camada indesejada, amenizando a sujeira. Porém, é essencial manter a limpeza das placas em dia.

Finalmente, gostaríamos de salientar que a quantidade de energia produzida por todos os sistemas solares e sistemas off grid variam de acordo com as condições climáticas do local onde estão instalados. Está provado que estas variações ocorrem com a mudança das estações e que são normais em sistemas onde a fonte de combustível é o sol. Dessa forma, a solução para compensar as perdas é simples e eficaz, e os benefícios do uso da energia solar são numerosos.

Que tipo de equipamentos é necessário para o sistema fotovoltaicos?

Os sistemas fotovoltaicos são compostos de quatro componentes principais, assim como os cabos e conectores necessários para fazê-los funcionar todos juntos em um único sistema:

Módulo fotovoltaico

Bem, isso se refere às placas Solares (também conhecidas como painéis solares) que recebem a irradiação solar e a convertem em eletricidade.

Rastreador solar

Durante o dia, o rastreador solar, também conhecido como “estrutura de suporte”, guia as células do módulo fotovoltaico de acordo com o movimento do sol, seguindo a estrela durante o dia, de forma semelhante à forma como os girassóis se movimentam.

Inversor

Esse equipamento, que normalmente está localizado em uma das paredes da propriedade, é responsável pela conversão da energia solar em corrente elétrica.

Medidor bidirecional

O famoso “relógio de luz”, que mede o consumo em ambos os sentidos, é um exemplo de contador bidirecional.
No entanto, neste caso, não é apenas a energia que foi enviada para o edifício que é preocupante.
Também foi incluído um dispositivo que mediu o que não estava sendo usado e eventualmente alimentou essa informação na rede elétrica.

Qual é a melhor maneira de montar tudo isso?

Os aspectos técnicos não são algo com que você deva se preocupar. Ele afirma que existem milhares de empresas especializadas na instalação e gerenciamento de sistemas fotovoltaicos espalhadas por todo o Brasil que lidam com todo o processo.

Para começar, tudo o que você precisa fazer é reunir sua conta de Energia e levá-la a uma empresa especializada em energia solar fotovoltaica. Em seguida, a empresa realizará uma análise e fornecerá uma cotação para que determine o quanto teria que investir no sistema. Com exceção do medidor bidirecional, que é de responsabilidade da distribuidora de energia, a empresa é responsável por todo o equipamento. Além disso, um número significativo de empresas especializadas também se encarrega da intermediação deste processo, bem como da coordenação do contato com a distribuidora responsável pela conexão da rede elétrica com a instalação fotovoltaica.

Quanto isso vai custar? E, mais importante ainda, quanto dinheiro pode ser economizado?

Todo o processo normalmente custa em torno de R$ 15 mil, mas na maioria dos casos resulta em economias de 80% a 90% na conta de eletricidade. Isto se baseia em uma residência média brasileira para uma família de quatro pessoas, segundo o autor.

Dependendo do tamanho do imóvel, da quantidade de energia consumida e do tipo de equipamento utilizado, poderá ser necessário um maior número de módulos fotovoltaicos, aumentando o custo do processo de instalação em geral. Uma vez feito, o investimento, na forma de uma redução na conta de eletricidade, tem o potencial de “pagar por si” em “mais ou menos’’ quatro a sete anos. Existem, entretanto, outras opções para a contratação do serviço que não requerem a realização de todo o investimento no serviço.

O processo de geração de energia compartilhada, no qual os consumidores se unem para formar uma cooperativa para construir uma pequena central de geração, foi recentemente regulamentado nos Estados Unidos. Um contrato de longo prazo garante que os consumidores serão capazes de reembolsar o equipamento adquirido pela empresa fornecedora por um período mais longo nesta situação.

É importante também observar, que neste caso, a economia mensal será menor porque o financiamento será pago juntamente com a energia utilizada no processo.

Obrigado por ler este artigo sobre a questão “posso gerar energia à noite?”. Esperamos que o artigo tenha te ajudado. Se tiver alguma dúvida ou sugestão, estamos à disposição.

MARA ANDREA SCHWENGBER

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