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Uma combinação de doce, salgado e energia solar

A confeiteira de “mão cheia”, Janete Rusch, é uma empreendedora que está sempre em busca de conhecimento. Quando passava em frente à Solled, ela ficava muito interessada em saber mais sobre a geração de energia solar. “Entrei na loja e procurei saber como funcionava poder gerar a própria energia”. Com a Maricota no ombro, sua caturrita de estimação, Janete contou o porquê do investimento em energia solar e a história de 12 anos de desafios, superações e conquistas da Nek Net Confeitaria. Uma empresa de Santa Cruz do Sul, especializada em doces e salgados, administrada por ela e o marido Alcenor Rusch.

Depois de conhecer sobre o funcionamento e benefícios da energia solar, a empreendedora percebeu que, com o aumento da conta de luz, as placas fotovoltaicas seriam uma forma de economia e também de colaborar com o meio ambiente. Desde março, a micro usina de energia própria está em funcionamento com 54 painéis fotovoltaicos, gerando energia limpa para a empresa e para a residência da família, o que torna a confeitaria um negócio sustentável. “É um investimento que se paga, que eu faria de novo. Em quatro anos, eu vou terminar de pagar. O retorno será muito significativo”.

O gasto médio com energia elétrica era em torno de R$ 2 mil, a última conta de luz foi inferior a R$ 300,00. Conforme Janete, o investimento foi feito com o pensamento voltado para o futuro, para a família toda usufruir dos benefícios. Entretanto, a trajetória não foi nada fácil. Ela conta que muitas coisas aconteceram, como uma quase mudança para Santa Catarina, a venda da casa onde moravam para pagar uma parte do prédio onde estão hoje, no intuito de comportar a família e a confeitaria, entre outros fatos que fazem com que a história se condense com a energia solar.

Janete lembra saudosamente de quando produzia doces e salgados para as festas de aniversário do filho. Logo após a compra do prédio atual, antes de iniciar as atividades da Nek Net, nome que é a junção dos apelidos do casal, a empreendedora passou a vender pães no Centro e Rusch pediu demissão de uma padaria na qual trabalhou por 27 anos. Com a experiência de ambos, a empresa prosperou e, atualmente, eles contam com o auxílio do filho César, de 19 anos, estudante de Odontologia, e mais três funcionários. Nos planos está fazer uma cisterna, com o pensamento voltado à economia e à preservação dos recursos naturais.

MARA ANDREA SCHWENGBER

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